Dois estúdios clandestinos de reprodução de mídia "pirata" foram fechados nesta quinta-feira (22), em duas operações realizadas pela Polícia Civil, na Região Metropolitana de Belém. Em uma delas, a equipe da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos de Cargas, vinculada à DRCO (Divisão de Repressão ao Crime Organizado), desmontou um estúdio situado no Conjunto Cidade Nova 5, em Ananindeua. Duas pessoas foram presas no local.
Em outra ação, a Delegacia do Consumidor (Decon), vinculada à DIOE (Divisão de Investigações e Operações Especiais), fechou um estúdio no bairro da Terra Firme, em Belém, e prendeu uma pessoa.
Comandada pelo delegado Ocimar Nascimento, a equipe desmontou um estúdio de reprodução de DVDs. O dono dos equipamentos, Mário Tadeu Lopes Antunes, 52 anos, e Pablo Ferreira Gonçalves, 27, responsável pelas gravações, foram presos.
Eles responderão por violação de Direito Autoral e crime contra as relações de consumo. Inicialmente, os policiais foram à casa de Mário, na travessa WE-64, na Cidade Nova 5, onde apreenderam um computador portátil, um computador pessoal e dezenas de DVDs prontos para venda.
Em seguida, os policiais civis foram ao estúdio, que funcionava em outra casa, na travessa WE-24, no mesmo conjunto, onde apreenderam quatro torres de gravação com 52 gravadoras; quatro impressas de última geração; um computador pessoal; dois monitores; um cortador de papel; 12 recipientes plásticos com tinta para impressora, e cerca de 1.200 DVDs prontos para venda e outros 150 virgens.
A delegada Joseângela Santos comandou a equipe da Decon que, após uma semana de investigações, desmontou um estúdio clandestino na Passagem Cabral, que dá acesso à Avenida Celso Malcher, na Terra Firme. O dono do estúdio, Marlison Menezes Ferreira, 23 anos, foi preso em flagrante. No imóvel havia 18 gravadoras; impressoras; um computador e outros materiais usados na produção de mídia "pirata". Foram encontrados na casa cerca de 700 DVDs já gravados.
As investigações iniciaram a partir de denúncias feitas ao serviço Disque-Denúncia (181). O preso responderá também pelos crimes de violação de Direito Autoral e crime contra a relação de consumo. Os equipamentos e materiais apreendidos serão encaminhados para perícia e ficarão à disposição da Justiça.