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O impacto da Copa
   
     
 


24/04/2010

O impacto da Copa
Estudo do Ministério do Esporte revela quanto o País vai receber em investimentos para o Mundial de 2014

Desde que o Brasil foi anunciado como sede da Copa do Mundo de 2014, muito se especulou a respeito do impacto que o evento vai gerar na economia brasileira. Na sexta-feira 23, durante o 9º Fórum de Líderes Empresariais (Lide), que ocorreu no Hotel Transamérica, na Ilha de Comandatuba, foi apresentado o primeiro estudo sobre os reais efeitos do torneio para o desenvolvimento do País. 

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"O Mundial no Brasil vai gerar mais de 700 mil empregos"
Orlando Silva, ministro do Esporte
 

De acordo com o levantamento, ele terá força para atrair uma torrente de recursos. O estudo, encomendado pelo ministro do Esporte, Orlando Silva, e executado pelo Consórcio Copa 2014, concluiu que o Mundial tem potencial para gerar investimentos de R$ 185 bilhões (leia tabelas com as principais conclusões do trabalho).

Para efeito de comparação, o montante equivale ao valor de mercado, somado, de Bradesco e do Banco do Brasil. “A Copa do Mundo representa uma oportunidade histórica para o País”, disse o ministro à DINHEIRO. “As pessoas acham que apenas alguns setores serão beneficiados, mas a pesquisa deixou claro que o evento vai repercutir em diversas áreas.”

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Apenas em projetos de infraestrutura civil, que incluiu principalmente construção de estádios, melhoria dos aeroportos e adequação urbana, o Brasil receberá R$ 33 bilhões, valor que corresponde ao dobro dos investimentos feitos na África para a Copa de 2010. O levantamento também revelou que 78% dos investimentos deste setor serão provenientes dos cofres públicos.

Segundo o ministro, parte do dinheiro será revertida para os governos, na forma da captação de impostos. Apenas a esfera federal, mostra o levantamento, terá um retorno tributário da ordem de R$ 3,2 bilhões. Um dado curioso da pesquisa diz respeito aos Estados que receberão o maior volume de investimentos. Embora a partida final da Copa esteja marcada para o Rio de Janeiro, que também vai sediar os jogos mais importantes, é São Paulo que ficará com a maior bolada, seguido pelo próprio Rio e por Brasília. “Isso é resultado dos investimentos que serão feitos especialmente nos aeroportos paulistas”, afirma o ministro.

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O potencial de geração de receitas indiretas foi estimado pelo estudo em R$ 136 bilhões. A conta foi feita tomando como base o estímulo a toda e qualquer atividade econômica. “Imagine uma pessoa que é uma das mais de 700 mil que serão contratadas para o evento”, diz o ministro. “Ela vai ter um aumento de renda e, como consequência, acabará gastando mais.” Resultado: a Copa vai elevar o consumo das famílias brasileiras em mais de R$ 5 bilhões.

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Para Silva, o Mundial trará ao País muitos outros benefícios que são difíceis de mensurar. “O Brasil vai ter uma visibilidade internacional que jamais experimentou”, afirma o ministro, que também prepara um levantamento sobre os impactos econômicos dos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016.

Fonte: ISTOÉ Dinheiro
Autor: Redação
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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