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Consumo a toda carga
   
     
 


24/04/2010

Consumo a toda carga
A procura por imóveis praticamente dobrou e as concessionárias de carros registram vendas recorde

A indústria de televisores quase não está dando conta da procura por aparelhos. As compras de celulares? Em alta. De eletrodomésticos da linha branca? Idem. Para qualquer setor que se olhe no varejo os negócios mostram um fôlego surpreendente. E o motor dessa movimentação é o consumo das famílias, que vem crescendo a ritmo chinês desde o início do ano.

A demanda doméstica já ultrapassa a casa dos 10% e não dá sinais de que irá parar por aí. Ao contrário. Com a melhoria da renda média e o salto consistente no número de contratações – além, é claro, dos resultados de programas sociais, como o Bolsa Família, que alavancaram as compras do público das faixas D e E – a perspectiva é de que o consumo se transforme num dos maiores motores de arranque do Produto Interno Bruto (PIB) em 2010. Isso, aliado a investimentos na produção, que já estão acontecendo a taxas de 18% a 19% desde janeiro, consolida o ciclo virtuoso que a economia interna vem experimentando.

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Há quem identifique nessa tendência pressões perigosas sobre a inflação. Ameaça que vem sendo desmentida pelos próprios índices. O IPC, por exemplo, mostrou queda no mês passado. A melhora de renda, por sua vez, está atrelada ao aumento considerável do número de vagas de trabalho. O Brasil caminha para uma taxa de desemprego recorde, da ordem de 7%, e esse cenário tem ajudado a reduzir a quantidade de miseráveis e pobres no total da população do País. Mesmo na classe C, o que se verifica agora é a compra até de itens tidos como supér-fluos – a exemplo de fraldas descartáveis, água mineral, sopas instantâneas, entre outros.

O brasileiro, na prática, está redescobrindo a sua força na engrenagem econômica, a partir da melhora do poder de compra. Otimismo e confiança contaminam empresários e funcionários e, enquanto os primeiros investem e contratam, os outros respondem impulsionando vendas. No comércio popular a expansão dessas vendas superou a casa dos 15% até abril. Nessa toada, o Brasil parece sério candidato a integrar o time dos tigres asiáticos – só que do outro lado do mundo.

Fonte: ISTOÉ Dinheiro
Autor: Carlos José Marques
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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