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Volta dos impostos fará demanda cair e economia desacelerar, diz Mantega
   
     
 


08/06/2010

Volta dos impostos fará demanda cair e economia desacelerar, diz Mantega
Outros motivos apontados por ministro são volta do compulsório, Selic mais alta, corte do gasto do governo e crise na Europa

A volta dos impostos, após um período de desoneração, fará a demanda cair e a economia desacelerar, afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, depois da divulgação do PIB (Produto Interno Bruto) do primeiro trimestre do ano, nesta terça-feira (8).

“No segundo trimestre, já há dados de desaquecimento. O crescimento no ano vai ficar alto, mas a taxa já está decrescente”, disse, em nota divulgada à imprensa. Além da volta dos impostos, outros motivos apontados para a desaceleração foram a volta do compulsório e a taxa de juro, que já subiu 0,75%, a maior alta de todos os países.

“Além disso, tivemos o corte de R$ 10 bilhões nos gastos do Governo. Um outro fator que ajudará no desaquecimento é a crise europeia, que diminui a disponibilidade de crédito para a economia brasileira e a rolagem da dívida das empresas. Também vai dificultar os IPOs [ofertas iniciais públicas de ações] e vai diminuir a abertura de capital das empresas”, declarou.

O resultado

Mantega disse ainda que o crescimento de 2,7% do PIB no primeiro trimestre estava além do esperado e mostra que a economia brasileira teve uma das melhores recuperações do mundo – apenas a China teve crescimento desta magnitude -, resultado de um conjunto de políticas monetária e fiscais bem sucedidas.

O ministro afirmou que é preciso considerar que 2009, ano da base comparativa, foi fraco. “Eu diria que o primeiro trimestre foi o auge da retomada do crescimento. Todos os estímulos estavam em vigor: as desonerações do IPI [Imposto sobre Produtos Industrializados], a redução dos compulsórios dos bancos e a taxa de juros, que estava em seu menor patamar. Ainda tivemos os estímulos dos gastos do governo”, ponderou.

Mas, mesmo assim, ele espera para este ano um aumento entre 6% e 6,5% do produto interno. “A trajetória é de um crescimento moderado. Caminhamos para um crescimento sustentável”.

Fonte: InfoMoney
Autor: Flávia Furlan Nunes
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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