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Mercado de telefonia em ebulição
   
     
 


09/06/2010

Mercado de telefonia em ebulição
Aumenta a pressão entre PT e Telefónica pela Vivo. Oi continua no radar.

Voltou a aumentar a temperatura entre os dirigentes da Portugal Telecom e da Telefónica pelo controle da operadora de celular brasileira, a Vivo, com troca de acusações entre as duas empresas de que estariam prestando informações erradas umas sobre as outras. A Portugal Telecom acusa a operadora espanhola de estar espalhando falsas informações sobre os dividendos da operadora brasileira. “A Telefónica está a dizer aos investidores que vai travar os dividendos e dissolver a Brasilcel (joint-venture que controla a Vivo)", afirmava às agências internacionais o CEO da PT, Zeinal Bava. Segundo ele, “estas ameaças são infundadas e totalmente inaceitáveis e o nosso aconselhamento jurídico garante que nenhuma das duas é possível”, completa.

Em conferência para os investidores organizada ontem pelo Bank of America Merrill Lynch, Bava reclamou da oferta da Telefónica, de 6,5 bilhões de euros, alegando que a sinergia com a fusão da Vivo e Telesp renderá pelo menos 4 bilhões de euros, e não os 2,8 bilhões de euros estimados pela operadora espanhola. Para o executivo, a proposta de compra teria que ser pelo menos 25% mais alta.

Assembleia

A Assembleia geral dos acionistas, marcada para o dia 30 de junho, para deliberar sobre a venda da Vivo, irá decidir com 50% dos votos. Há dúvidas se a Telefónica, que detém 10% do capital da PT, pode votar, mas a espanhola entende que não há nenhum impedimento legal para o seu voto. A questão deverá ser decidida pelo presidente da assembleia. A primeira decisão será se a Vivo deve ou não ser vendida. A segunda decisão recairá sobre qual a proposta mais vantajosa para os acionistas: de pagamento à vista, ou a proposta B, de pagamento parcelado por três anos, mas com distribuição de dividendos da nova empresa para os portugueses.

Enquanto brigam lá fora, já começam a haver as primeiras sondagens para um possível ingresso da PT na Oi. A operadora brasileira entende ser bem-vinda a participação de novo sócio capitalizado, e acha estrategicamente importante ter também presença na operação portuguesa. Mas esta operação só se viabilizaria com swap de ações, visto que os sócios privados brasileiros não têm qualquer vontade de aumentar o endividamento para comprar a participação portuguesa.

Fonte: Agências
Autor: Redação
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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